Ucrânia diz ter feito "progressos significativos" em acordo de minerais com os EUA
A ministra da Economia da Ucrânia anunciou esta quarta-feira que foram feitos "progressos significativos" nas negociações com os Estados Unidos para um acordo sobre a exploração dos recursos minerais estratégicos do país.
“Foi dado um novo passo positivo no progresso contínuo com os Estados Unidos no Acordo de Parceria Económica e na criação de um fundo de investimento para a reconstrução da Ucrânia”, anunciou Yulia Svyrydenko na rede social X.
"As nossas equipas técnicas trabalharam de forma muito substancial no acordo", indicou Svyrydenko, assinalando os “progressos significativos”.
A ministra ucraniana disse que os trabalhos vão continuar e que ambos os lados concordaram em assinar um memorando de intenções “em breve”. “Muita coisa já foi trabalhada e espera-se que a qualidade geral do acordo seja elevada”, acrescentou. O presidente norte-americano, Donald Trump, exige este acordo de minerais como forma de compensação pela ajuda dada à Ucrânia pelo seu antecessor, Joe Biden, desde o início da invasão russa, há mais de três anos.
Uma primeira versão do acordo deveria ter sido assinada aquando da visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca no final de fevereiro. No entanto, uma discussão com Trump inviabilizou o compromisso.
Em março, Kiev recebeu uma nova versão do documento por parte dos Estados Unidos, que foi descrita pela imprensa e deputados ucranianos como particularmente desfavorável à Ucrânia.
O acordo não dava à Ucrânia qualquer garantia de segurança futura e exigia que Kiev colocasse num fundo de investimento conjunto todos os rendimentos provenientes da exploração de recursos naturais por empresas estatais e privadas em todo o território ucraniano.
Desde então, os dois países realizaram várias rondas de negociações, nomeadamente na semana passada em Washington.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou segunda-feira que Washington e Kiev estavam “muito, muito perto de um acordo” e que o documento “poderia até ser assinado já esta semana”.
Uma vez assinado, o acordo será submetido à ratificação do Parlamento ucraniano, segundo explicou a ministra da Economia, indicando que o documento “oferecerá oportunidades de investimento e desenvolvimento na Ucrânia”.
O acordo também “criará condições para um crescimento económico tangível tanto para a Ucrânia como para os Estados Unidos”, afirmou a responsável.
c/agências
"As nossas equipas técnicas trabalharam de forma muito substancial no acordo", indicou Svyrydenko, assinalando os “progressos significativos”.
A positive new step has been made in the ongoing progress with the United States on the Economic Partnership Agreement and the creation of an investment fund for the reconstruction of Ukraine.
— Yulia Svyrydenko (@Svyrydenko_Y) April 16, 2025
A ministra ucraniana disse que os trabalhos vão continuar e que ambos os lados concordaram em assinar um memorando de intenções “em breve”. “Muita coisa já foi trabalhada e espera-se que a qualidade geral do acordo seja elevada”, acrescentou. O presidente norte-americano, Donald Trump, exige este acordo de minerais como forma de compensação pela ajuda dada à Ucrânia pelo seu antecessor, Joe Biden, desde o início da invasão russa, há mais de três anos.
Uma primeira versão do acordo deveria ter sido assinada aquando da visita do presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, à Casa Branca no final de fevereiro. No entanto, uma discussão com Trump inviabilizou o compromisso.
Em março, Kiev recebeu uma nova versão do documento por parte dos Estados Unidos, que foi descrita pela imprensa e deputados ucranianos como particularmente desfavorável à Ucrânia.
O acordo não dava à Ucrânia qualquer garantia de segurança futura e exigia que Kiev colocasse num fundo de investimento conjunto todos os rendimentos provenientes da exploração de recursos naturais por empresas estatais e privadas em todo o território ucraniano.
Desde então, os dois países realizaram várias rondas de negociações, nomeadamente na semana passada em Washington.
O secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, afirmou segunda-feira que Washington e Kiev estavam “muito, muito perto de um acordo” e que o documento “poderia até ser assinado já esta semana”.
Uma vez assinado, o acordo será submetido à ratificação do Parlamento ucraniano, segundo explicou a ministra da Economia, indicando que o documento “oferecerá oportunidades de investimento e desenvolvimento na Ucrânia”.
O acordo também “criará condições para um crescimento económico tangível tanto para a Ucrânia como para os Estados Unidos”, afirmou a responsável.
c/agências
